Aprendendo a superar desafios
Superando meus próprios limites
Total de visualizações de página
domingo, 26 de agosto de 2012
Convivência com a anemia falciforme:
Mais ao menos aos 11 anos de idade tive de ficar longe de casa e da minha familia, pois fiu encaminhada para um especialista em ortopedia em Belo Horizonte, ficava na casa de alguns tios, tinha vez que ficava meses longe de casa .
Comecei fazer exames e mais exame, então veio o diagnóstico anemia falciforme, sopro no coração e por comsequencia da anemia uma necrose na cabeça do femu das duas pernas, nessa época quase não andava, pois a dores eram muito forte e intensas.
Nesse periodo comecei a fazer o tratamento correto da anemia ja que ainda não tinha recebido o mesmo corretamenta, A anemia falciforme ainda não tem cura só tratamento, nao havia muito o que fazer para amenizar as dores das pernas, ha não ser os analgésicos fortissimos e repouso absoluto, nesse periodo, minha vida parou completamente; tive que abandonar a escola. Nunca fiz coisas que toda criança gosta de fazer, brincar com água, pular etc.
O que mais era difícuil para mim era ficar tanto tempo longe da minha familia, ja que tinha que ficar em BH e eles em outra cidade do interior, tinha vez que passava natal, ano novo tudo longe deles, sentia muita falta da minha mãe, irmãos, amigos, escola, passei a maior parte da minha adolescência longe da minha mãe, minha convivência era mais com meu pai pois ele trabalhava aqui em BH.
Em 1995 comecei a trabalhar, era muito difícil pois vivia enternada, tinha crises intensas e dolorosa praticamente toda semana , era levada para o hospital onde ficava enternada por vários dias, mas mesmo assim era persistente e continuava trabalhando.
Mais ao menos aos 11 anos de idade tive de ficar longe de casa e da minha familia, pois fiu encaminhada para um especialista em ortopedia em Belo Horizonte, ficava na casa de alguns tios, tinha vez que ficava meses longe de casa .
Comecei fazer exames e mais exame, então veio o diagnóstico anemia falciforme, sopro no coração e por comsequencia da anemia uma necrose na cabeça do femu das duas pernas, nessa época quase não andava, pois a dores eram muito forte e intensas.
Nesse periodo comecei a fazer o tratamento correto da anemia ja que ainda não tinha recebido o mesmo corretamenta, A anemia falciforme ainda não tem cura só tratamento, nao havia muito o que fazer para amenizar as dores das pernas, ha não ser os analgésicos fortissimos e repouso absoluto, nesse periodo, minha vida parou completamente; tive que abandonar a escola. Nunca fiz coisas que toda criança gosta de fazer, brincar com água, pular etc.
O que mais era difícuil para mim era ficar tanto tempo longe da minha familia, ja que tinha que ficar em BH e eles em outra cidade do interior, tinha vez que passava natal, ano novo tudo longe deles, sentia muita falta da minha mãe, irmãos, amigos, escola, passei a maior parte da minha adolescência longe da minha mãe, minha convivência era mais com meu pai pois ele trabalhava aqui em BH.
Em 1995 comecei a trabalhar, era muito difícil pois vivia enternada, tinha crises intensas e dolorosa praticamente toda semana , era levada para o hospital onde ficava enternada por vários dias, mas mesmo assim era persistente e continuava trabalhando.
1996 ANO ESTREMAMENTE DIFÍCIL
Em 1996 eu considero um ano muito difícil para mim.
Nesse ano eu estive os 12 meses do ano enternada.
Começo de 96 comecei a sentir uma forte dor abdominal, na verdade colica, sentia essa dor todos os dia após as refeições, com o passar do tempo ia ficando mais intensas e rotineiras, comecei a fazer novos exames para investigação, nesse periodo ficava cada dia mais debilitada pois não conseguia alimentar, não conseguia nen sentir o cheiro dos alimentos.
Os exames acusaram pedra na vezicula, foi quando meu médico me falou que tinha que fazer uma sirurgia,no meu caso como em qualquer pessoa com anemia falciforme tudo é mais complicado pela nossa baixa de defesas imunológica, sentir muito medo e pedir meu pai para não autorizar, mas era complicado pois tinha fortes colicas abdominais e estava cada dia mais debilitada pela anemia, não tinha outro jeito tinha que fazer a sirurgia; fiz todos os exames, transfusoes de sangue, em fim chegou o dia da internação, fui para o hospital as 12 hora de uma quarta feira, incrivel fui sozinha me enternei para se preparar para a mesma, na quinta feira pela manhã entrei no bloco sirurgico, estava com mais medo ainda, enfim fui operada numa quinta feira, me lembro vagamente que na quinta feira a noite tive a vizita do meu pai, estava sobre o efeito dos sedativos e anestezia ainda.
Foi uma noite muito complicada; passei muito mal, estava cheia de sonda e aparelhos, pela manhã os médicos notaram que eu estava muito mais fraca e pálida que o normal e me falaram que eu não podia ter alta naquele dia, tive que passar o fim de semana todo no hospital, não conseguia me alimentar por isso estava tomando muito soro, transfuções de sangue.
no domingo a tarde meu pai foi me buscar estava de alta, fui para casa onde morávamos eu e meu pai, na segunda feira tive que ficar só meu pai tinha que trabalhar, nesse mesmo dia minha mãe chegou viajou mais de 6 h só para ficar comigo.
A recuperação foi rápida e com um mese depois da sirurgia ja estava trabalhando.
Anemia falciforme e uma infância com muitas limitações:
Tenho anemia falciforme:
Quando criança tinha um problema que ninguém sabia o que era, pois moravamos no interior e não tinha recursos algum, tantas vezes ficava doente sem saber o que era, não sabíamos nem o que era anemia falciforme.
Ao 6, 7 anos mais ao menos nasceu um irmão com o mesmo problema, ele ficava sempre no hospital e tinha os mesmos sintomas que eu, até que descobriram que ele tinha anemia falciforme, por conseqüência eu também; mas até então não recebíamos tratamento correto e vivíamos sempre doente, meu irmão viveu até aos 11 meses de idade, quando então veio a falecer no hospital, foi então que mudamos para cidade, nessa época até que era levada ao médico mas ainda não recebia o tratamento correto, tinha varias crises algumas ia parar no hospital onde ficava por vários dias internada tomando injeções anti inflama-tório transfusões de sangue etc minha vida se resumia em crises dolorosas hospital, medicamentos.
Aos 11 anos mais ao menos uma médica falou que uma das minhas pernas estava crescendo mais que a outra e me encaminhou para um especialista em uma cidade vizinha pois la não havia recurso para o meu caso.
Comecei a mancar muito, por conseqüência cair muito também, o tempo ia passando e eu piorando a cada dia, até que um dia a mesma médica me encaminhou para um especialista aqui em Belo Horizonte.
Assinar:
Comentários (Atom)